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Outro Património Construído

ARQUEOLOGIA

 
Alpiarça | Castro
Um castro foi encontrado no Alto do Castelo, em Alpiarça. Esta vila é, aliás, rica em estações arqueológicas do Paleolítico Inferior e Médio. É a região pré-histórica de Alpiarça: Vale do Forno, Caqueira, Atela, Extremos, Quinta do Outeiro, Barreiros do Tojal e Gorexa. Alto do Castelo
e Cabeço da Bruxinha, e Necrópoles de Tanchoal, Meijão e Cabeço da Bruxa - são a prova da presença humana imemorial neste concelho. Estas estações são consideradas Património
Arqueológico Nacional, remontando os achados ao Neolítico, destacando-se aqui a singularidade
do castro encontrado no Alto do Castelo.
 
Azambuja | Castro de Vila Nova de S. Pedro
 
A estupenda localização geo-estratégica deste importante povoado Calcolítico estremenho, conferia-lhe o usufruto de excelente visibilidade e condições naturais de defesa. Este sítio arqueológico está classificado como Monumento de Interesse Nacional. A sua riqueza material é de extrema importância para a compreensão dos aspectos mais relevantes das sociedades camponesas pré-históricas. Apresenta uma ocupação longa que terminaria num momento indeterminado da Idade do Bronze. Imponente fortificação do Calcolítico da Estremadura Portuguesa, o sítio arqueológico de Vila Nova de São Pedro apresenta três linhas de muralhas que denunciam vários momentos de ocupação.
 
Coruche | Estações Arqueológicas
Vale do Forno, Caqueira, Atela, Extremos, Quinta do Outeiro, Barreiros do Tojal e Gorexasão locais onde se encontram vestígios do Paleolítico Inferior e Médio singularíssimos, uma vez que aqui se encontraram amostras de terra anterior à glaciação de Wurm, descobrindo-se destas que o Tejo era então uma planície húmida e verdejante. Alto do Castelo e Cabeço da Bruxinha, e Necrópoles de Tanchoal, Meijão e Cabeço da Bruxa são a prova da presença humana imemorial neste concelho. Estas estações são consideradas Património Arqueológico Nacional, remontando os achados ao Neolítico, destacando-se aqui a singularidade do castro encontrado no Alto do Castelo.
 
Coruche | Estação Arqueológica do Cabeço do d'Erra
 
Nesta estação foram encontrados vestígios que confirmam a fixação das populações desde o período Paleolítico. Foram encontrados ainda, objectos que datam do período Calcolítico, cerca de 3000 anos antes de Cristo. Alguns desses objectos, segundo parecer especializado, situam-se entre 2800 e 1500 a.C. Presume-se que neste local existiu um aglomerado populacional da época e que os seus habitantes viviam da pastorícia e da agricultura. Esta Estação Arqueológica encontra-se de momento fechada ao público e os estudos estão suspensos.
 
Rio Maior | Villa Romana
A Villa Romana de Rio Maior é datável do século III/IV. A Villa romana rústica ou rural funcionava muitas vezes como casa de campo de um importante senhor romano, normalmente um magistrado de uma cidade. Era uma grande quinta (latifúndio), onde se exploravam todos os recursos disponíveis: produtos agrícolas (cereais, leguminosas, azeite, vinho, etc.); mineração de Ferro e fabrico de utensílios de metal; criação de animais; fabrico de cerâmica; tecelagem; produção de sal (para conserva de alimentos e tratamento de couro), etc. A produção era depois vendida às cidades romanas como Eburobritium (Óbidos), Collipo (Leiria), Scallabis (Santarém) e ao exército romano. O espólio recolhido no decurso das escavações é sobretudo composto de peças indicadoras do grande luxo e riqueza desta Villa e dos seus proprietários.
 
Salvaterra de Magos | Centro Interpretativo de Cabeço dos Morros 
 
Aqui está reproduzida a rotina diária de uma comunidade pré-histórica com 7500 anos.
 
Salvaterra de Magos | Concheiros de Muge
 
Em Muge encontra um dos mais antigos e importantes testemunhos humanos pré-históricos de Portugal. São os Concheiros de Muge, filhos do Mesolítico, vão sete mil anos. Vários núcleos de concheiros - Cabeços da Amoreira e da Arruda, Concheiros da Fonte do Padre Pedro e da Flor da Beira - são, hoje, monumentos pré-históricos de interesse público
 
Santarém | Necrópole Islâmica no Largo Cândido dos Reis
 
Com o início das obras de reconversão do Largo Cândido dos Reis, foi descoberta a necrópole islâmica de Shantarin. A prossecução dos trabalhos de acompanhamento arqueológico das obras revelou também uma necrópole cristã de período medieval e/ou moderno
Por outro lado, o acompanhamento arqueológico revelou ainda vários níveis de terras revolvidas, nos quais foram encontradas algumas bolsas com inúmeros fragmentos cerâmicos, vítreos e metálicos de época medieval e moderna
 
 
ALDEIAS RIBEIRINHAS
 
Alpiarça | Patacão 
A Aldeia do Patacão foi, em tempos, uma aldeia de pescadores com edificações palafíticas em madeira, construídas a pensar nas cheias de Inverno.
Hoje, com as casas degradadas, este local não deixa de ter o seu encanto.
Tudo se conjuga num ambiente calmo e tranquilo à beira do rio Tejo: água, areia e frondosos salgueiros proporcionam um fresco e agradável ambiente.
Habitada por pescadores que vieram de Vieira de Leiria, desde o ano de 1950, esta aldeia foi palco de muitas cenas e estórias que ficaram na memória daqueles que, durante noites e dias a fio, procuraram, nas águas do rio, o pão de cada dia. Os pescadores começaram a abandonar a aldeia nos anos 80 e as habitações foram-se degradando.
 
Azambuja | O Lezirão
É mais uma aldeia piscatória que podemos encontrar na Lezíria. Também aqui viveram e labutaram os avieiros. O Lezirão sofreu muitas alterações ao seu traçado original, deixando apenas a riqueza das tradições quase perdidas, mas que os pescadores ainda as vão mantendo.
 
Cartaxo | Aldeia da Palhota 
É uma típica aldeia piscatória, de origem avieira, situada na margem direita do rio Tejo. Característica e pitoresca pelas suas habitações construídas sobre estacas de madeira, esta aldeia merece um olhar do visitante que queira inteirar-se do modo de vida centenária destas comunidades piscatórias.
 
Chamusca | Aldeia do Arripiado
Esta lindíssima aldeia, erguida em declive descendo até ao Tejo, é um ponto de observação único, avistando-se daqui panoramas deslumbrantes para as povoações vizinhas da outra margem, fronteiras a este local, a saber Tancos, pertença de Vila Nova da Barquinha.
 
Salvaterra de Magos | Aldeia de Escaroupim 
Aldeia piscatória palafitica, típica desta região, em que podemos observar ainda hoje os modos de vida das gentes ribeirinhasos avieiros, que mostram orgulhosamente os seus barcos de cores garridas.
 
Santarém | Ribeira de Santarém
Velho burgo ligado ao tráfego fluvial e que, outrora, fez de Santarém a Porta do Ribatejo. Casas, ruelas e becos, além de alguns monumentos (Igreja de St. Cruz e Fonte de Palhais), conferem-lhe atractivo. Na margem do Tejo o padrão de Santa Iria perpetua a memória do aparecimento do túmulo da Santa à Rainha Santa Isabel e a D. Dinis.
 
Santarém | Caneiras 
Povoação ribeirinha típica de “avieiros”, com habitações palafíticas erguidas sobre pilares de madeira. A actividade piscatória está patente nos barcos e redes à vista. É famosa a “fataça na telha”, delícia gastronómica preparada segundo os usos dos pescadores locais. Uma visita às Caneiras proporciona um belo passeio pelos campos junto ao Tejo, sendo possível observar, nalgumas épocas do ano, grandes bandos de garças brancas, que emprestam o seu colorido à paisagem.
 
 
MUSEUS
 
Alpiarça | Casa-Museu dos Patudos
Projecto do arquitecto Raúl Lino, figura marcante da geração de 90, foi posta de entre 1905 e 1909, por ordem de José Relvas, grande homem da cultura portuguesa. O traçado arquitectónico é de cariz revivalista, conseguindo-se um efeito surpreendentemente português nesta construção que enraíza em formas pombalinas e seiscentistas. No referente ao seu recheio predomina o eclectismo de estilos e épocas, numa disposição
harmoniosa. São inúmeras as peças de mobiliário de imponderável valor e proliferam azulejos decorativos. Quanto à pintura ressalta a fiada do retábulo de S. Francisco de Évora, elaborada 1509 por Francisco Henriques e ainda uma natureza-morta de Josefa de Óbidos, bem como uma série de pintura portuguesa do século XIX, e variadíssimas obras estrangeiras de diferentes escolas. Preciosa é também a secção de bronzes. Podemos deliciar-nos ainda com a magnífica colecção de tapetes de Arraiolos, os retratos pintados por José Malhoa na sala de música e a graciosidade dos abundantes jardins arrendados de azulejaria do século XVII e XVIII. Uma pérola artística, das maiores do Ribatejo, de que a província se orgulha
 
Benavente | Museu Municipal
 
Museu de território, reflecte a identidade da regiãopossui um vasto espólio de cariz etnográfico que caracteriza a actividade agrícola, o quotidiano doméstico e os ofícios tradicionais. Possui ainda um núcleo museológico, instalado no antigo Matadouro Municipal que apresenta uma exposição permanente, “O calendário Agrícola”
 
Cartaxo | Museu Rural e do Vinho
Com a temática do célebre vinho do Cartaxo, este museu não “conta” a vinha e o vinho como também o vende, bem como artesanato local. Completando um ciclo de promoção do vinho – com peças raríssimas este é um dos melhores museus do vinho em Portugal. 
 
Rio Maior | Museu Rural e Etnográfico de S. João da Ribeira

Em 1993, o Grupo de Danças e Cantares de S. João da Ribeira recolheu utensílios de labor rural e doméstico, roupas de trabalho e uso domingueiro, com a finalidade de preservar e expor à observação e estudo os objectos do património rural.
O edifício que hoje podemos visitar era um antigo lagar de vinho, degradado, que foi objecto de cuidado restauro.
O museu divide-se em três áreas distintas: a sala principal, que apresenta diversos núcleos com afinidades funcionais (Vinho, Lavoura, Água Cereais, Matança do Porco, Azeite, Árvore, Sela e Tiro, Sapateiro, Cerâmica, Barbeiro, Ferrados); a cozinha, onde se pode assistir ao fabrico de pão pelos métodos tradicionais e saboreá-lo no final da visita (mediante marcação); o quarto, em que tudo foi pensado ao pormenor, desde o colchão da cama, feito com camisas de milho, ao conteúdo das gavetas da cómoda. As visitas são acompanhadas e devem ser marcadas com antecedência no Gabinete de Turismo da Câmara Municipal de Rio Maior (Tel. 243 999 890/2).
 
Salvaterra de Magos | Museu Etnográfico da Glória do Ribatejo 
A Glória do Ribatejo reúne uma série de tradições muito peculiares. Venha descobri-las no Museu Etnográfico da localidade
 
Salvaterra de Magos | Núcleo Museológico do Escaroupim
A cultura e a tradição avieira, num anfiteatro natural de beleza ímpar na região. A origem deste museu resulta das recolhas efectuadas pela autarquia junto da população local, com o intuito de preservar a memória colectiva destes pescadores que um dia deixaram Vieira de Leira e se fixaram nas margens do Rio Tejo
 
Santarém | Torre das Cabaças / Núcleo Museológico do Tempo
Eventual torre do recinto muralhado, no séc. XV foi adaptada a torre-relógio, integrando-se na primeira geração deste tipo de torres surgidas em Portugal. Actualmente encontra-se aqui instalado um espaço museológico dedicado à evocação e interpretação do Tempo pelo Homem nos seus quotidianos sociais e individuais
 
Santarém | Casa do Brasil
 
Num espaço urbano com ocupação desde o domínio Muçulmano, encontra-se o edifício setecentista construído a partir de estruturas habitacionais eventualmente pertencentes à família de Pedro Álvares Cabral. Adquirida em 1996 e completamente remodelada, foi instalada uma casa-memória dedicada à relação de Santarém com os Descobrimentos e particularmente com o Brasil. Desde então, tem sido um importante pólo de difusão cultural da cidade, com diversas exposições permanentes
 
Santarém | Biblioteca Municipal / Casa Museu Anselmo Braamcamp Freire

Instalada no antigo palácio dos Barões de Almeirim. Possui um valiosíssimo espólio artístico, doado conjuntamente com a sua “livraria” por Anselmo Braamcamp Freire, onde se podem admirar obras de Josefa d'Óbidos, Miguel Angelo Lupi, Francisco Metrass, Tomás da Anunciação, Alfredo Keil, José Malhoa, Dordio Gomes, entre outros
 
 
QUINTAS
 
Almeirim | Quinta de Santa Marta 
 
Este belo edifício do século XVII, encontra-se rodeado de jardins sendo um aprazível local de passeio.
 
Almeirim | Quinta da Alorna 
Este espaço de feição romântica, é constituído pelo Palácio dos Marqueses da Alorna e pela Adega, onde se pode comprar o vinho produzido na quinta e espreitar por entre os séculos de sabedoria da actividade vitivinícola, vendo os seus antigos instrumentos. O Palácio, esse, foi pertença da Condessa da Junqueira, e apresenta brasões heráldicos como ornamento das fachadas marcadamente oitocentistas. No jardim somos ainda deliciados pelos azulejos azuis e brancos do século XVIII, que segredam cenas campestres, episódios de caça e imagens da corte.
 
Almeirim | Quinta do Casal Branco 
 
Herdade de grande dimensão que possui uma adega de arquitectura regional envolta por casas de trabalhadores agrícolas.
 
Almeirim | Casal Monteiro
 
Típica exploração agrícola, de secular tradição. A adega de arquitectura rural do séc. XVIII está localizada em plena vinha.
 
Almeirim | Kartódromo Quinta da Conceição 
 
O Complexo Turístico Desportivo foi inaugurado a 11 de Abril de 1997, sofreu no ano de 1999 algumas alterações com vista a receber provas do campeonato nacional. Dispõe de boxes individuais, restaurante/bar, loja, parque infantil, parque de estacionamento, funcionando com duas vertentes distintas: competição e lazer.
 
Almeirim | Quinta do Casalinho
Casa tipicamente ribatejana, construção do séc. XVI, situada na pitoresca vila de Benfica do Ribatejo. O empreendimento dispõe ainda de uma adega que foi transformada numa agradável sala de convívio. Dedicando-se à produção de vinho tem como principal actividade o Agro-Turismo
 
Cartaxo | Quinta da Fonte Bela 
 
Erguida num mar de vinho, a sua adega de construção gigante, na arquitectura e nos tunéis, é justamente considerada a Catedral do Vinho. Repare-se na belíssima concepção da sala de alambiques.
 
Golegã | Quinta da Cardiga 
 
Tendo pertencido aos frades do Convento de Cristo tem ainda hoje como símbolo da casa a Cruz de Cristo. O conjunto arquitectónico é interessante pela mistura de estilos, a que não falta uma torre e um portal manuelino.
 
Rio Maior | Quinta Pedagógica da Ferraria
O projecto da Quinta Pedagógica insere-se na filosofia de que é fundamental facilitar aos mais jovens um contacto directo, com os valores da nossa cultura e meio ambiente natural - testemunhos tradicionais, percursos pedestres, contacto directo com os animais e tantas outras coisas que favorecem o conhecimento e aprendizagens pessoais e sociais.
Com a Quinta Pedagógica pretende-se atingir objectivos educativos que contribuam para a formação da personalidade da criança na sua conduta pessoal e social, essenciais para toda a sua vida.
A Quinta dispõe ainda de espaços próprios para o desenvolvimento de jogos tradicionais, espaço livre para brincar e também parques infantis. Durante a visita à Quinta Pedagógica podem dar comida aos animais, tratar a horta, fazer pão, fazer doce de fruta, experimentar sensações novas; enfim, conhecer e explorar o Mundo Rural.